NÓS, AS PESSOAS COMUNS

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Há pessoas que Deus escolhe e preserva à parte.

Outras, ele não ” retira do mundo ” e as deixa junto à multidão.

São pessoas que têm um trabalho comum, formam um lar comum ou simplesmente não se casam. Pessoas que tem enfermidades comuns, lutos comuns. Pessoas que têm uma casa comum, usam roupas comuns. São pessoas que encontramos em qualquer esquina. […] Como nós, que acreditamos, com todas as nossas forças, que este mundo no qual Deus nos colocou é, para nós, o lugar de nossa santidade. […]

Não importa o que tenhamos a fazer : varrer ou segurar uma caneta. Falar ou ficar em silêncio, consertar algo ou dar uma palestra, cuidar de um enfermo ou desempenhar a função de secretário.

Tudo isso nada mais é do que invólucro de uma realidade esplendida, o encontro da alma com Deus, a cada minuto renovada, a cada minuto enriquecida em graça, sempre mais enfeitada para Deus.

Alguém se encontra à porta ? Vamos logo atender: é Deus que vem nos amar. Uma informação ? … Ali é Deus que nos vem amar. É a hora de nos sentarmos à mesa ? Vamos é: Deus que vem nos amar.

Não nos preocupemos com o que ele reserva para nós.

Madeleine Delbrêl

O PARADOXO DO AMOR

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“Uma felicidade que procuramos só por nossa causa nunca pode ser encontrada: pois a felicidade que diminui ao ser partilhada não é suficientemente grande para fazer-nos felizes.
A verdadeira felicidade encontra-se no amor generoso, no amor que aumenta à medida que é repartido.
Mas não pode haver felicidade forçada. Ao amor não lhe basta dar-se: ele deve ser dado livremente. É o mesmo que dizer que ele deve ser dado e não meramente tomado.
Um amor generoso, gasto com o objeto egoísta, não traz a felicidade perfeita. Não que o amor exija retorno ou paga por amar, mas porque ele repousa na beatitude do amado. E se o amado o recebe com egoísmo, o amante não fica satisfeito. Ele vê que o seu amor falhou, não fez feliz o amado. Não despertou a capacidade de um amor desinteressado.
De onde este paradoxo, que o amor desinteressado não pode descansar perfeitamente, a não ser em um amor perfeitamente correspondido. É que ele sabe que a verdadeira paz só se encontra no amor sem egoísmo. O amor generoso consente, por causa do amado, em ser amado desinteressadamente. Assim fazendo, aperfeiçoa-se.
O dom do amor é o dom do poder e da capacidade de amar, e, por conseguinte, dar o amor plenamente é também recebê-lo. Assim, só um amor que é repartido pode ser conservado, e ele só pode ser perfeitamente dado quando é também recebido.”

Thomas Merton, “Homem algum é uma ilha”

Uma nova manhã

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“Uma Nova Manhã” – Espero que vocês apreciem essas reflexões sobre as leituras das Escrituras para este Domingo de Páscoa (1º de abril). Uma Páscoa muito abençoada e alegre para você e para os seus!
 
Leituras: Atos 10: 34-43; Sl 118: 1–23; Cl 3: 1–4; Jo 20: 1–9
 
O túmulo estava vazio. Na escuridão da manhã daquela primeira Páscoa, havia apenas confusão para Maria Madalena e os outros discípulos. Mas como a luz do dia se espalhou, eles viram o alvorecer de uma nova criação.
 
No começo eles não entenderam a Escritura, o evangelho de hoje nos diz. Nós não sabemos quais textos precisos da Escritura eles deveriam entender. Talvez tenha sido o sinal de Jonas, que se levantou da barriga do grande peixe depois de três dias (veja Jonas 1:17). Ou talvez a profecia de Oséias sobre a restauração de Israel do exílio (ver Oséias 6: 2). Talvez tenha sido o salmista que se alegrava por Deus não tê-lo abandonado ao mundo inferior (ver Salmo 16: 9-10).
 
Qualquer que fosse a Escritura, quando os discípulos se abaixavam na tumba, eles viam e acreditavam. O que eles viram? Mortalhas em um túmulo vazio. A pedra foi removida do túmulo. Sete vezes em nove versículos ouvimos essa palavra – “túmulo”.
 
O que eles acreditam? Que Deus havia feito o que Jesus disse que faria – ressuscitou no terceiro dia (veja Marcos 9:31; 10:34).
 
O que eles viram e acreditaram, eles testemunharam, como nos diz a primeira leitura de hoje. O discurso de Pedro é um resumo dos evangelhos – do batismo de Jesus no Jordão ao Seu sacrifício em uma árvore(Cruz) (ver Deuteronômio 21: 22–23), ao Seu ressurgimento dos mortos.
 
Somos filhos dos apóstolos, nascidos no novo mundo do seu testemunho. Nossas vidas estão agora “escondidas com Cristo em Deus”, como diz a epístola de hoje. Como eles, nos reunimos pela manhã no primeiro dia da semana – para celebrar a Eucaristia, a festa do sepulcro vazio.
 
Nós nos alegramos que as pedras também tenham sido removidas de nossos túmulos. Cada um de nós podemos gritar, como fazemos no Salmo de hoje: “Não morrerei, mas viverá”. Eles viram e creram. E esperamos o dia que eles prometeram que viria – quando nós também “aparecermos com Ele em glória”.
 
Scott Hahn

Aos rapazes

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“Sê casto! Guarda na carne frágil a honra de tua alma, a fonte religiosa de onde nasce a vida e floresce o amor. Prepara para teu leito no futuro santas amizades, abraços que céus e terra possa abençoar.
Sê casto, para amares muito tempo e sempre seres amado!
Há no mundo, entre tua mãe e tua irmã, entre teus avós e teus descendentes, uma amável e suave criatura por Deus a ti destinada. Escondida a todos os olhares, nutre em silêncio a fidelidade que te prometerá um dia; desde já, ignorando-te ainda, por ti vive, sacrifica suas inclinações, faz-se censuras por tudo que mais tarde poderia contrariar o menor de teus desejos.
Guarda-lhe o teu coração como a ti ela guarda o seu. Ah! não lhe ofereças ruínas em troca de sua mocidade. Já que por tua causa renuncia a noiva a um amor antecipado – impõe-te o mesmo sacrífico, seja lá doloroso para tua paixão.”

Lacordaire

RUÍNA DA MASCULINIDADE

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Não é raro encontrarmos no meio conservador e mais tradicional livros e textos que tratam da formação feminina, pois a degradação do papel da mulher no lar e na sociedade atual é notória, todavia, a preocupação com a formação masculina quase não existe e quando há é algo sem profundidade.

As perguntas que faço são: A degradação atingiu apenas à mulher ou o homem também foi corrompido em seu entendimento do que é ser um homem nos planos de Deus? Os homens modernos têm consciência de suas características e de como devem usá-las para refletirem no Mundo a Sabedoria e a Ordem do Criador? pois dentro da desigualdade entre os sexos há reflexo dessa Sabedoria e Ordem divina.

Não se ordena dez nomes iguais, logo, a igualdade não propicia a ordem. Da mesma forma como não se pode praticar a caridade se todos possuem riquezas ou não se pode aprender algo novo se todos são iguais intelectualmente nas mesmas matérias. Portanto, onde há uma desigualdade querida por Deus há reflexo de Sua sabedoria.

Essa desigualdade se dá entre os reinos: mineral, vegetal e animal. E dentro desses reinos há desigualdade. Ilustremos: há diversidade de flores assim como há diversidade entre as rosas em cor e tamanho, algumas manchadas outras não, etc. E com os homens não poderia ser diferente. Há desigualdade nas características físicas, psíquicas e até espirituais, e o ápice da desigualdade entre os homens se dá entre a diferença de sexos. Aqui Deus expressa de forma mais nítida e perfeita a Sua Sabedoria e Ordem.

O homem possui todas as suas características natas para ser aquele que lidera, que está à frente, ser a “cabeça” do lar e reflexo de Cristo nele. É mais forte fisicamente — para os trabalhos externos e braçais, consegue lidar com os perigos do mundo com mais segurança; é mais racional — para tomar decisões mais precisas, sem as afetações que a alma feminina traz em suas decisões, movidas pelo sentimentalismo mal medido [aqui se entenda que o homem pode e deve consultar sua esposa para decidir, mas que faça uso de sua racionalidade para extrair os excessos].

E o que vemos hoje? Homens com iniciativa, que não medem esforços para serem os provedores de um lar? Homens fortes, que liderem e que não se entregam às suscetibilidades, próprias de donzelas? Homens conscientes de suas fraquezas e limitações mas que bradam corajosamente e que enfrentam o medo diante de tomadas de decisões? O que vemos hoje? Mesmo no meio conservador e tradicional, o que vemos é um monte de homens se comportarem como meninos. Dizem possuir virilidade e masculinidade, mas na prática são apenas uns meninos de barba. Sim, há exceções, mas elas são raras.

Reina a covardia!

Reina a preguiça!

Reina o comodismo!

Da mesma forma como as mulheres voltam à escravidão como meretrizes úteis — como eram vistas no passado pagão — desprezando a elevação que Cristo lhes deu inspirado no exemplo de Sua Mãe Santíssima; assim os homens, a cada geração que passa, se tornam escravos de suas misérias e isso os tornam efeminados, pulhas, uns fracassados! A sociedade não tem mais um número suficiente de “alicerces” [homens de Deus e com fibra] e desmorona. E o que vemos são ruínas!

A igualdade traz a desordem.

A igualdade traz a ruína.

A igualdade traz a morte.

E a igualdade se faz onde há espírito de revolução contra Deus e Suas vontades.

O que mais vemos são meninos barbados dizerem:

— Não estou preparado para assumir uma família [covardia].

— Quero apenas estudar filosofia e cuidar de minha vida intelectual [comodismo].

— Não posso assumir uma responsabilidade se não tenho uma estabilidade [medo de fracassar].

— Não se deve colocar no mundo filhos, a sociedade está um caos [covardia].

— Até gostaria de ser padre, mas… e a comidinha da mamãe?! [comodismo].

— Não estou capacitado emocionalmente para assumir um casamento [efeminado].

E poderia dar muitos outros exemplos tão corriqueiros, desgraçadamente.

Ser um “Cruzadinho de isopor” por detrás de um computador é fácil, qualquer moleque faz; quero ver sangrar e ser homem de verdade, refletindo a Ordem e Sabedoria de Deus em sua vida.

Letícia de Paula

Feminismo e Feminilidade por Alice Von Alice von Hildebrand

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Alice von Hildebrand, autora de “O Privilégio de Ser uma Mulher” (Sapientia) e ela mesma uma filósofa, falou de como cada mulher pode encontrar força sobrenatural naquilo que o feminismo considera sua fraqueza e vê em Maria modelo da perfeita feminilidade. Von Hildebrand obteve seu doutorado de filosofia na Universidade de Fordham e é professora emérita de Hunter College da Universidade da Cidade de Nova York.

Pergunta: O que a inspirou a escrever este livro ?

Von Hildebrand: O veneno do secularismo penetrou profundamente em nossa sociedade. Ele o fez por etapas. Os homens foram suas primeiras vítimas. Eles se tornaram mais e mais convencidos de que a fim de ser alguém tinham que ser bem sucedidos no mundo. Sucesso significa dinheiro, poder, fama , reconhecimento, criatividade, inventividade, etc.

Muitos deles sacrificaram as vidas das suas famílias a fim de atingir essa meta. Eles voltavam para casa apenas para descansar ou se divertir. O trabalho era a parte séria da sua vida.

Inumeráveis casamentos foram arruinados por esta atitude. As esposas com razão se sentiram como meros acessórios – um mero meio de relaxamento dos maridos. Os maridos tinham pouco tempo para trocar carinhos, pois estavam muito ocupados. Os filhos se encontravam muito pouco com os pais. O sofrimento das esposas não era apenas compreensível, mas legítimo.

Pergunta: Por que as mulheres devem ser convencidas de que é bom ser uma mulher?

Von Hildebrand: O mais surpreendente é que o feminismo, ao invés de tornar as mulheres mais profundamente cientes da beleza e dignidade do seu papel como esposas e mães, e a força espiritual que elas podem exercitar sobre seus maridos,  convenceu-as que elas, também, tinham que adotar a mentalidade secularizante. Elas também deveriam entrar na força do trabalho; deveriam provar também a elas mesmas que podiam conseguir diplomas, competir com os homens no mercado de trabalho, mostrando que eram iguais e – em dadas oportunidades – poderiam os suplantar.

Elas se deixaram convencer que a feminilidade significava fragilidade. Elas começaram a desprezar as virtudes – tais como paciência, negação de si, doação, ternura – e procuraram se tornar iguais aos homens em tudo. Algumas delas até se convenceram que deveriam usar linguagens ríspidas a fim de mostrar ao sexo “forte” que elas não eram fracas, delicadas, bonecas insignificantes que os homens acreditavam que fossem.

Instaurou-se a guerra dos sexos. Aquelas que foram apanhadas nas armadilhas do feminismo queriam se tornar iguais aos homens em todas as coisas e venderam a sua maternidade por uma confusão de caldo grosso. Elas se tornaram cegas ao fato de que os homens e as mulheres, embora iguais na dignidade ontológica, foram feitos diferentes por escolha de Deus: homem e mulher os fez. Diferente e complementar.

Cada sexo possui suas forças; cada sexo possui suas fraquezas. De acordo com o plano admirável de Deus, o marido deve auxiliar a esposa a superar estas fraquezas de modo que todos os tesouros da sua feminilidade floresça, e vice-versa.

Quantos homens se tornam realmente “eles mesmos” graças a suas esposas. Quantas esposas são transformadas pela força e coragem de seus maridos.

A tragédia do mundo em que vivemos é que nós nos tornamos apóstatas. Muitos abandonaram os tesouros a nos dados pela revelação – o sobrenatural.

O pecado original foi essencialmente um ataque à hierarquia de valores: o homem quis se tornar como Deus, sem Deus. A punição foi terrível: o corpo do homem se revoltou contra a sua alma. Hoje, esta reversão da hierarquia de valores vai tão longe que Peter Singer nega a superioridade do homem sobre animais, e os bebês baleias são salvos enquanto os bebês humanos são assassinados.

Tudo está desordenado: casamentos acabam; muitos nem pensam em se casar; relacionamentos duram apenas o tempo de satisfação mútua. Relações não-naturais tão severamente condenadas pelo Platão estão em moda e reivindicam ser reconhecidas no mesmo nível daquelas ordenadas por Deus.

Pergunta: Como aquilo que é visto como fraqueza da mulher pode ser visto como uma fonte de poder?

Von Hildebrand: Considerado de um ponto de vista naturalista, os homens são mais fortes: não apenas porque são mais forte fisicamente, mas também porque são mais criativos, inventivos e produtivos – a maioria dos grandes trabalhos em teologia, filosofia e belas artes foi feita pelos homens. Eles são os grandes engenheiros, grandes arquitetos.

Mas a mensagem Cristã é que, quão valiosas todas essas invenções, são pós e cinzas comparadas a cada ato de virtude. Pois uma mulher é pela sua própria natureza maternal – pois cada mulher, casada ou não, é chamada a ser uma mãe biológica, psicológica ou espiritual – ela sabe intuitivamente que dar, nutrir, cuidar dos outros, sofrer com e por eles – pois maternidade implica sofrer – é infinitamente mais valioso aos olhos de Deus que conquistar nações e voar para a lua.

Quando lemos a vida de Sta. Teresa d’Ávila ou Sta. Teresinha de Lisieux, somos tocadas pelo fato de elas se referirem constantemente à sua “fraqueza”. As vidas destas mulheres heróicas, associadas à uma confiança incondicional no amor e poder de Deus, conferiram a estas almas privilegiadas uma força que é tão magnífica por ser sobrenatural.

A força natural não compete com a força sobrenatural. É por isso que Maria, a bem-aventurada, é “poderosa como um exército pronto para a batalha”. E, no entanto, Ela é chamada “clemens, pia, dulcis Virgo Maria”.

Esta força sobrenatural explica – conforme mencionado por Dom Prosper Gueranger no “Ano Litúrgico” – que o demônio teme esta humilde virgem mais que Deus porque sua força sobrenatural que esmaga a sua cabeça é mais humilhante para ele que o poder de Deus.

É por esta razão que o Satanás hoje lança o pior ataque sobre a feminilidade de que se tem lugar na história do mundo. Pois se aproximando do fim dos tempos, e sabendo que a sua derrota final está se aproximando, ele redobra seus esforços para atacar sua grande inimiga: a mulher. Lemos em Gênesis 3:15: “Porei inimizade entre ti e a mulher”. A vitória final é dela, como vista na mulher coroada com o sol.

Pergunta: Por que a senhora acha que as mulheres possuem força moral?

Von Hildebrand: A missão das mulheres hoje é de crucial importância. De algum modo, elas possuem a chave da sanidade – primeiro passo para uma conversão. Pois a sobrenaturalidade é baseada na natureza, e a menos que voltemos à sanidade natural, a sublimidade da mensagem sobrenatural será perdida para a maioria de nós.

Por que elas possuem a chave? Porque sua influência sobre os homens é enorme quando elas compreendem verdadeiramente seu papel e missão. Mais e mais ouço os sacerdotes dizerem que devem sua vocação a suas avós ou mães.

Sta. Mônica, em colaboração com Deus trouxe de volta seu filho para o caminho de Deus. A mãe de S. Bernardo, a mãe de S. Francisco de Sales – que era apenas quinze anos mais velha que ele – e a mãe de S. João Bosco foram fatores-chave no caminho espiritual da santidade de todos eles.

Pergunta: De que modo Maria é modelo de feminilidade?

Von Hildebrand: As mulheres possuem a chave porque são guardiãs da pureza. Isto é claramente indicada pela estrutura de seus corpos, que castamente oculta seus órgãos íntimos. Porque seus órgãos são “veladas”, indicando seu mistério e santidade, as mulheres têm o imenso privilégio de partilhar o sexo da bem-aventurada: Maria, a m,ais santa de todas as criaturas.

O feminismo se iniciou nos países Protestantes, pois a razão principal é que eles voltaras às costas a Mãe de Cristo, como se o Salvador do mundo sentisse despojado da honra dada à Sua Mãe amada.

Maria – tão gloriosamente descrita no Apocalipse – é o modelo de mulher. É no voltar-se para Ela, orando para Ela e contemplando Suas virtudes que as mulheres encontrarão seu caminho de volta à beleza e dignidade da sua missão.

Pergunta: Como a elaboração deste livro contribuiu para o aumento da sua apreciação em ser uma mulher?

Von Hildebrand: Escrever este livro foi um privilégio. Deu-me a oportunidade única de meditar sobre a grandeza da missão da mulher, seguindo os passos da Virgem Santa.

Maria nos ensinou duas regras para se alcançar a santidade. A primeira é: “Eis a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lucas 1:38). Isto indica que a missão da mulher é deixar se fecundar pela graça – receptividade santa. A segunda é: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (João 2:5).

Este é o plano santo que a Igreja nos oferece. Sem dúvida, se as mulheres entendessem esta mensagem, o casamento, a família e a Igreja superariam a terrível crise que nos afeta. Conforme diz a liturgia, “Deus colocou a salvação nas mãos de uma mulher”.

Caindo no conto do gênero

 

 

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Você já ouviu falar em Ideologia de Gênero ?

Conheça essa ideologia e entenda os perigos que você e seus filhos estão correndo !

Você sabia que…

Existem pessoas que estão trabalhando para confundir a cabeça de seus filhos ? Estão gastando muito dinheiro com o objetivo de passar uma nova concepção acerca da sexualidade humana para as nossas crianças ? Querem transformar as escolas em laboratórios para a manipulação dos seu filhos ?

” A ideologia de gênero é uma tentativa de afirmar para todas as pessoas que não existe identidade biológica em ralação à sexualidade. Quer dizer que o sujeito, quando nasce, não é nem homem nem mulher, não possui um sexo masculino ou feminino,pois, segundo os ideólogos de gênero, isto é uma construção social.” ( DR. Christian Schnake, médico chileno e especialista em bioética)

Caso os Planos Estadual e Estadual de Educação sejam aprovados sem a devida modificação, jovens e crianças do nosso estado e cidade estarão sujeitos a este tipo de ensinamento escolas.

Entrem em contato com os vereadores e deputados estaduais para que quaisquer menções a “gênero” e ”orientação sexual” sejam retiradas dos Planos de Educação e compareçam às audiências públicas na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa. Assistam ao documentário “O Paradoxo da Igualdade”, disponível no Youtube :

 

No Guia Escolar de 2011, fornecido pelo MEC aos professores, gênero é definido como uma ”contraposição a concepções essenciais, naturalizantes, presas a distinções de caráter biológico, que obscurecem as razões sociais e históricas das diferenças e desigualdades entre homens e mulheres. Ao se falar em gênero, não se fala apenas em macho ou fêmea, mas de masculino e feminino, em diversas e dinâmicas masculinidades e feminilidades” (pág. 220)

Confira em :

http: / /portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000016936.pdf

Muitos têm desviado o foco do debate para temas que não pertencem ao âmbito de ideologia de gênero,talvez até como um recurso para o não enfrentarem um tema tão absurdo. Trata-se de um deslocamento para sabotar o discurso.

A ideologia de gênero consiste num esvaziamento jurídico do conceito homem e de mulher. A ideia é clara : eles afirmam que o sexo biológico é apenas um dado corporal de cuja ditadura devemos nos libertar pela composição arbitrária de um gênero.

As consequências são as piores possíveis ! Conferindo status jurídico à chamada ”identidade de gênero” não há mais sentido falar em ”homem” ou ”mulher”; falar-se-ia apenas de ”gênero”,ou seja, a identidade que cada um criaria para si. Portanto, não haveria sentido em falar de casamento entre uma “homem” e uma ”mulher” , já que são variáveis totalmente indefinidas. Mas, do mesmo modo,  não haveria sentido em falar em ”homossexual”, pois a homossexualidade consiste, por exemplo, num ”homem” relacionar-se sexualmente com outro ”homem”.

Uma vez aderindo à ideologia de gênero, não haverá sequer motivo em combater a discriminação. Nas leis contra discriminação, eles querem discriminação alguns que consideram mais discriminados. Contudo,pela ideologia de gênero, não há mais sentido em diferenciar condições e papeis , tudo se vulnerabiliza ! Literalmente, eles caíram no conto do gênero.

Trechos retirados da entrevista:

http: / / http://www.zenit.org/pt/articles/caindo-no-conto-do-genereo

Anticoncepcionais- abortos ocultos

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A maioria das mulheres que usa pílulas anticoncepcionais não sabe da horrível realidade que se esconde por trás desta prática: os abortos ocultos. Como os concepcionais agem no organismo ?

Aqui não falaremos quão imoral e repugnante é o aborto,mas numa realidade desconhecida ou deixada de lado, a potencialidade abortiva das pílulas anticoncepcionais.

Ela é responsável pela liberação dos hormônios, dois hormônios com funções diferentes.Um dos hormônios tenta impedir a ovulação, que estatisticamente pode ocorrer (ocorrendo a ovulação podemos ter fecundação). A criança fecundada no tubo uterino desce do tubo para o útero procurando fixar-se (nidação); o segundo hormônio muda a textura do útero impedindo que o feto fixar-se, então  o bebe desce numa suposta menstruação, que na verdade é um micro aborto.

Outros métodos concepcionais embora não proporcione o aborto,como a camisinha e o coito interrompido são imorais em si mesmo , pois pervertem a finalidade último do ato conjugal, que é impedir a procriação; é a finalidade do ato que o torna imoral ou não. Defendermos uma paternidade responsável, não é correto procriarmos irresponsavelmente; é possível espaçar a gravidez,preservando a saúde feminina e gerando com responsabilidade.Há métodos naturais,mas este assunto fica para uma outro texto.

A FAMÍLIA

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“Diz o adágio : antes que cases vê o que fazes.O matrimônio é o mais perfeito estado do homem e da mulher nas atuais condições psíquicos-físicas da humanidade, contanto que os contraentes reúnam as condições físicas,mentais, e espirituais requeridas para a felicidade do lar e para a prosperidade da família.Disse Jeremias Taylor- e disse bem : ‘O matrimônio, digam o que disserem os seus detratores,dar a vida uma maior garantia que o celibato.É possível que, enquanto a velhice não chega, o homem solteiro desfrute mais liberdade,mas também está exposto a mais graves riscos.Há no matrimônio mais alegrias embora nele se encontrem muitas tristezas; é cheio de penas, mas abundante de gozos; tem mais pesadas obrigações, porém aliviadas e alegradas pela força do amor, tornando em mútuo auxílio.A matrimônio é a mãe do mundo.Conserva as nações, alarga as cidades e engrandece os povos.”

O LAR DOMÉSTICO

 

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” O lar ! Formosa palavra ! Nessa única sílaba, ressoam inefáveis melodias, ecos de inocentes risos infantis, de recordações, de esperanças, de vozes profundamente afetuosas.O lar diz-nos em linguagem muda:

Sou o fundamento da vida nacional.

Sou o ponto de partida dos heróis e dos gênios do mundo.

Sou a coroa dos anelos de todo ser humano, não enlouquecido pela paixão.

A fonte donde promanam todas a virtudes cívicas.

Sou tudo quanto representa refinamento, cultura, pureza, desinteresse, assistência, abnegação, sacrifício.

Em mim tem vívida realidade a máxima de ”um por todos e todos por um.”

Elevo ao mais alto e santo nível a luta pela  vida que, sem mim, degeneraria numa brutal contenda onde a vitória seria do mais forte.

Sou o pai da civilização, o semeador da moralidade, o refúgio do gênero humano.Sem mim não haveria amo desinteressado nem divino entusiasmo, não haveria apoio para o débil, auxílio para o inválido, solicitude para o enfermo, salvação para o extraviado, redenção para o culpado.

Em mim encontram o mais eficaz exemplo, as genuínas democracias e instituições políticas e sociais tendem ao enaltecimento e ao bem-estar da humanidade.

Sou um porto de seguro abrigo para as tempestades da vida.No meio seu ocultam a sua vergonha e derramam lágrimas de arrependimento, todos os filhos pródigos que regressam amargurados pela fezes da taça dos prazeres mundanos.

Satisfaço plenamente o anelo do coração humano, e minha influência espalha-se por todos os lugares da terra.

Sou inexpugnável fortaleza contra cujas invisíveis muralhas se  desfazem como espumas da impotência as impetuosas investidas dos inimigos da injustiça social.

Sou para o homem aquilo que a terra,ar, sol,água,orvalho, são para as primícias da primavera.Nos seus mais tenros anos dou-lhe o alimento, o estímulo e a solicitude,que lhe hão de formar um caráter nobre,intrépido e varonil.A marca que lhe deixo no espírito é indelével.

Apesar de ter necessitado de séculos de evolução para chegar ao meu estado atual, são todavia ilimitadas as minhas possibilidades.A ciência e a experiência vão solidarizando os interesses da humanidade e cada nova descoberta me coloca num nível mais alto.

Grosseira foi a minha origem e ainda padeço de muitas imperfeições e defeitos; mas,ainda que lentamente, caminho com passo firme para a perfeição.

As riquezas mundanas não podem comparar-me.Abundam as falsificações, os arremedos, as imitações do meu verdadeiro ser, que só vive e cresce, puro e sem mancha, onde reinarem a ordem, a harmonia, o trabalho, a paz, o sacrifício e o amor.

Porém, o que é um lar sem mulher ? Deserto sem oásis, espiga sem grão, berço vazio, gaiola sem ave, fonte sem água, relógio sem corda, altar sem imagem, anjo sem assas, concha sem pérola, céu sem Deus.”

(Sociólogo Marden)

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